Em 2010, a ONU desenvolveu um programa em que cita uma série de princípios essenciais para o empoderamento feminino. Isso aponta a importância da conscientização geral sobre esse assunto, a fim de promover a equidade de gênero em todos os parâmetros sociais, que é item fundamental para melhorar a qualidade de vida das mulheres.
Dentre esses princípios, é possível citar o tratamento sem discriminação no trabalho, o apoio ao empreendedorismo feminino e a promoção de igualdade de gênero, além da garantia de saúde, bem-estar e segurança, educação e desenvolvimento profissional.
Esse empoderamento se tornou a maior tendência da moda, que tem papel fundamental para valorização da imagem da mulher na sociedade. Ficou curiosa para saber sobre esse tema? Então acompanhe a leitura para entender mais!
O empoderamento feminino na moda
A moda, assim como a arte, é uma forma de expressão das ideias e da personalidade, por meio da combinação de roupas, sapatos, acessórios e afins. A construção do pensamento de que uma mulher pode se vestir da maneira que quiser e se sentir bem, independentemente dos padrões sociais impostos, é uma peça essencial no empoderamento feminino.
Esses princípios passaram a influenciar diversas marcas, causando efeito no meio social, com a promoção do aumento da autoestima feminina. Assim, muitas mulheres passaram a se enxergar de uma forma melhor, além de se aceitarem e se amarem, justamente pela liberdade de poder construir seu próprio estilo de vida, moda e pensamento.
Até o começo desse milênio, o estereótipo da mulher bonita era a pessoa jovem, de silhueta perfeita, pele branca e cabelo liso. Como essa imagem ilustrava uma mínima parcela feminina em todo o mundo, muitas delas não conseguiam se sentir bonitas pelo que realmente são.
Uma medida tomada por grande parte da indústria da moda é a desconstrução desses padrões estéticos e o aumento da representatividade.
A valorização da mulher na sociedade
Com a quebra desses paradigmas, é possível mostrar que a mulher pode ser o que quiser, sem se sentir pressionada a seguir um conjunto de regras pré-dispostas. Desse modo, isso dá liberdade para tomar decisões, como querer ou não a maternidade, casar-se ou ser solteira, ser dona do lar ou começar uma carreira, além de poder acumular todas essas funções, sem medo de ser julgada.
Esse pensamento valoriza o espaço da mulher como indivíduo atuante na sociedade, estimulando a formação profissional, independência financeira e representação feminina em cargos de alta posição, entre muitos outros benefícios.
Além disso, há o desenvolvimento da sororidade, que é o apoio mútuo entre as mulheres, focando na empatia e no companheirismo. Como ainda existe uma enorme resistência social em deixar que a mulher encontre o seu lugar na sociedade, essa união reúne forças para quebrar essas ideias antiquadas.
E é nesse sentido que a moda atua no empoderamento feminino, desestimulando essa ideia de competição entre as mulheres e mostrando que não há um corpo, estilo ou padrão específico de beleza, exceto o que cada uma exala naturalmente. Quando uma mulher sabe que pode se vestir da maneira que quiser — provocante, recatada, excêntrica, minimalista etc —, ela ganha a confiança e a voz para lutar contra a violência, o assédio, a desigualdade e outros fatores prejudiciais.
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